Luminóforos

Luminóforos, em geral, são preparações químicas inorgânicas que, pela ação de radiações visíveis ou invisíveis (por exemplo, luz solar, radiação ultravioleta, raios catódicos e raios X), produzem o fenômeno de luminescência, isto é, fluorescência ou fosforescência.

Em regra os luminóforos são constituídos por sais de metais ativados pela presença, em quantidades mínimas, de produtos “ativadores”, tais como a prata, o cobre ou o manganês, como por exemplo:

- Sulfeto de zinco ativado pela prata ou pelo cobre;

- Sulfato de zinco ativado pelo cobre; e

- Silicato duplo de zinco e berílio ativado pelo manganês.

Todavia, há casos de luminóforos que são sais de metais cujas propriedades luminescentes se devem não à presença de “ativadores”, mas somente ao fato de terem adquirido, depois de tratamentos apropriados, estrutura cristalina muito particular.

Entre esses últimos luminóforos, que conservam sempre as características de produtos de constituição química definida, sem conterem qualquer outra substância, podem citar-se o tungstato de cálcio e o tungstato de magnésio.

Existem também produtos inorgânicos empregados como “luminóforos” que são adicionados, às vezes, de pequenas quantidades de substâncias radioativas, que os tornam luminescentes.

Quando a radioatividade específica desses produtos inorgânicos que daí resulta exceder a 74 Bq/g (0,002 mCi/g), devem ser considerados como misturas contendo substâncias radioativas e incluem-se na posição 2844 do Sistema Harmonizado.

Os luminóforos entram na preparação de tintas luminescentes ou se empregam para revestir tubos fluorescentes para iluminação, telas de aparelhos de televisão ou de oscilógrafos, de aparelhos de radiografia ou de radioscopia, de aparelhos de radar, etc.

Todos os luminóforos, mesmo de constituição química definida se alojam na posição 3206.

Cesar Olivier Dalston, www.dalston.com.br. Fonte: NESH com adaptações.