Pectinas (e viva a maçã)

Há um ditado saxão que diz “an apple a day a doctor away” (uma maçã por dia e o médico estará longe). Este ditado é reflexo das influências benéficas, dentre outras, das pectinas, presentes na casca da maçã, sobre o corpo humano, mas não é só aí. Mas não é só isso, pois a maçã ajuda até no retardo do processo de envelhecimento.

A respeito das pectinas as Notas Explicativas do Sistema Harmonizado ensinam muitas coisas, portanto, vamos dar uma olhada nas mesmas.

As matérias pécticas (conhecidas comercialmente sob o nome de “pectina”) são polissacarídeos cuja estrutura de base é a dos ácidos poligalacturônicos.

Encontram-se nas células de alguns vegetais (especialmente de certos frutos e produtos hortícolas).

São extraídas industrialmente dos resíduos de maçãs, pêras, marmelos, de cítricos, beterrabas sacarinas, etc.

Utilizam-se principalmente em confeitaria para gelificação de doces.

Apresentam-se líquidas ou em pó. Por vezes adicionam-se-lhes citrato de sódio ou outros sais-tampões.

Os pectinatos são sais dos ácidos pectínicos (ácidos poligalacturônicos parcialmente metoxilados) e os pectatos são sais dos ácidos pécticos (ácidos pectínicos demetoxilados); os seus usos e propriedades assemelham-se aos das pectinas.

As matérias pécticas, pectinatos e pectatos são classificados na posição 1302.

Cesar Olivier Dalston, www.dalston.com.br.

Fontes: NESH;

http://www.food-info.net/pt/qa/qa-wi6.htm; http://www.renar.agr.br/beneficiosmaca.aspx